EXTRAVASAMENTO
Giselda Medeiros
(Da ACADEMIA CEARENSE DA LÍNGUA PORTUGUESA)
Não quero a mansitude de teus gestos
indecisos, lassos, arrítmicos.
Não quero a evasiva dos teus olhos
perdidos em aleivosias.
Não quero o atavismo dos teus braços,
continentes indevassáveis.
Não quero a pasmo longo de teus dedos
rijos, gigantes indomáveis
a loucura dos insanos
que se renderam àsseduções de Eros!
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